DEPOIS - MARISA MONTE

VAMOS A LUTA?

VAMOS A LUTA!

Sabemos que os homens salvam vidas e também ensinam a matar. Cabe a sociedade dar uma repensada na criação dos filhos; Cabe as autoridades reforçarem a segurança nas escolas e em todo ambiente onde exista aglomeração de pessoas; Cabe a mídia divulgar apenas o que sirva de bom exemplo, mas não coisas que fomentem mais ódio. Obviamente que os meios de comunicação nos trazem as notícias, mas não devem alertar aos loucos de plantão… os psicopatas.

Por exemplo, noticiaram que o “louco assassino”, (não vou citar o nome porque deve ser esquecido) das crianças na Escola Municipal Tasso da Silveira,  em Realengo, zona oeste do Rio, tinha intenção de cometer um ataque no Cristo Redentor - Rio de Janeiro, num dia em que estivese mais movimentado. Imaginem, gente!

― Por que a imprensa tem que falar essas coisas?

― Para que dar idéia aos psicopatas de plantão que tem o dito cujo, aquele assassino ou alguns assasinos dos EUA, por exemplo, como herói?

É, parece impossível crer, mas tem gente louca e cruel que acha “engraçadinho” estragar a vida de tanta gente.  São os psicopatas, ou seja, aquele que pode morar ao seu lado e jamais você conseguirá identificá-lo, a não ser que consiga detectar alguma conduta "anormal". Ai, que horror!!

O mundo está crescendo em número de pessoas, mas os conceitos devem ser repensados. Não devemos ser simplesmente estóicos. Não dá pra ser assim diante da realidade, ou melhor, resignados com o que chamam de “destino”.

Ainda estudamos os pensadores do século passado, porque, os atuais perdem-se nas prateleiras. Creio no homem... Creio no amor... Creio na vida... Creio em DEUS, mas creio que as mentes sãs devem ensinar coisas boas e saudáveis aos seus filhos, seja em sua casa, seja em sua nação. Já está comprovado, cientificamente, que uma disciplina rígida pode minimizar atitudes dantescas. 

Tenho um filho adolescente e temo por ele e pelo mundo. Sei que o mundo está desfavorável para criarmos nossos filhos, mas não existe vitória sem luta. Portanto, acredito em valores tais como: respeito, solidariedade e aquilo a que chamo de “se colocar no lugar do outro” para podermos entender as dificuldades de cada um. Nesse caso, abandonaríamos, de uma vez por todas, o julgamento e pré-conceito que sempre aponta para o caos, seja entre relacionamentos sociais, seja pela aparência de uma pessoa ou de uma atitude.

Aquilo que julgamos pela aparência ou aspecto exterior de pessoas, comportamentos e fatos que desconhecemos a razão, corresponde, no âmbito do conhecimento humano, a todos os obstáculos que impedem a percepção plena da verdade, tais como as opiniões supersticiosas ou irrefletidas do senso comum, as ilusões na captação da natureza pelos sentidos ou as paixões e inclinações que deformam a compreensão objetiva dos fatos.  

Em meu silêncio despretensioso, talvez motivo de julgamento de muitos,  prefiro me calar seguindo minha consciência e aquilo em que acredito, mas sem essa de religiões ou conceitos e mais conceitos que acabam por fanatizar pessoas, fazendo-as usar o nome de DEUS para matar. Esse está sendo o grande mal da humanidade.

― Por que culpar Deus? ― Por que achar que Ele tem todas as soluções? ― Por que achar que o divino pode evitar catástrofes e tragédias? ― Por que tentamos encontrar, em DEUS, a culpa ou a solução para tudo?

Se somos responsáveis por nossos atos, então façamos a dessacralização de nossos valores. Saibamos separar o joio do trigo.

O trabalho honesto, a renovação e o restabelecimento da ordem social depende de esforços múltiplos, no sentido de evitarmos o caos.

A natureza está correndo risco, obviamente que sim. Mas a natureza humana é o centro de todos os problemas.

O HOMEM é responsável pelo desenvolvimento social, pela educação de base, pelos princípios morais, pelo desarmamento, pela harmonização e cuidados com a natureza, pelo incentivo e pela construção da vida. Mas deve concentrar-se  em  destruir as diferenças, as segregações e as exclusões que causam revolta encontrando meios para exemplificar e divulgar o bem.  

É um conversar eterno diante de muitos assuntos, quando o que conta são pensamentos e ações voltadas à  nova sociedade que está cercada de novos conceitos que devem adequar-se à realidade em que vivemos. Psicólogos, Neuropatologistas, Psiquiatras  e afins não vão trazer a curto prazo as soluções ou definições que nos auxiliem a evitar o mal. Mas a sociedade necessita criar instrumentos preventivos que evitem o infortúnio das massas.

Temos que lutar para que o mundo se renove, mas usando de todos os meios que possam inibir a violência.

Não digo que tenham que colocar celas em portarias de escolas, hospitais ou mesmo um Pan-óptico para encapsular uma cidade com a finalidade de “Vigiar e Punir” (título do livro do filósofo francês Michel Foucault, publicado em 1975, que refere-se a um estudo extenso sobre disciplina na sociedade moderna).

É importante, também, atentarmos para Ética que investiga os princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições (determinações) e exortações  (estímulo, encorajamento, incentivo etc.) presentes em qualquer realidade social.

Eu, como todos os brasileiros, possivelmente, senti muita dor pelo triste acontecimento na escola de Realengo, mas, repito, não podemos cruzar os braços. Cada um é responsável por arrumar a sua casa. Moro em Portugal, mas sou brasileira e quando estiver de volta, junto com meu filho, espero ajudar os brasileiros a arrumarem a casa... o nosso país! Estou cansada de ver injustiças e de ver o mal entrando por nossas fronteiras.

Vejam os vídeos abaixo e vocês terão uma idéia de que é necessário ficarmos atentos às informações que passamos e aquelas que recebemos.

A violência é um vírus, uma epidemia, cuja vacina é o amor ao próximo. Precisamos pensar em mudanças e, URGENTEMENTE, renovar nossos valores para que façamos uma sociedade mais justa e menos triste.

Desculpem se não concordam comigo, mas penso assim e repito: ACREDITO NO AMOR!!!

                                                      Meg Klopper

ESTOU DE LUTO...

Amigos, queridos. Hoje, sem nada saber, postei alguns vídeos infantis no Facebook. Aliás, desde ontem comecei com tais postagens, iniciando com Jeanie é um Gênio, A Feiticeira e, hoje, Cebolinha e Chico Bento. Estou sempre com a intenção de alegrar minha página e a todos que, junto comigo,  participam daquele espaço de entretenimento e de relacionamentos. Pela Internet, felizmente, já tive a oportunidade de "conhecer", virtualmente, muitas pessoas queridas e, a medida que o tempo passa, vamos nos conhecendo melhor, participando de suas postagens, de seus comentários e dessa amizade que, magicamente, se forma.
Hoje, porém, como disse acima, sem nada saber, postei vídeos infantis no FB, mas, moro em Portugal e por aqui, devido a diferença do fuso horário (quatro horas a mais do que o Brasil), recebemos as noticias do Brasil com significativo atraso.
Assim sendo, infelizmente, hoje, tomei conhecimento do ataque ocorrido numa escola do Rio de Janeiro, Zona Oeste, no bairro do Realengo, que vitimou 12 crianças (morreram) e outras encontram-se em estado grave no Hospital. Ainda não tenho noticias dos feridos. Só sei que estou muito ferida e machucada com essa tragédia. Me pergunto, mesmo sem querer, o "porque" de tanta maldade e os motivos que levam algumas pessoas a cometerem tais atrocidades. Obviamente é um caso para a psicologia decifrar. Mas, em contrapartida, é de responsabilidade de todas as escolas do mundo, usarem um sistema de segurança, com detectores de metais, para evitar que loucos entrem em escolas e cometam seus torpes delitos.

Essa tragédia, independente de qualquer coisa, me deixou hiper constrangida, porque sinto, de verdade, em meu coração, a dor de todos que perderam seus filhos... (lágrimas impedem que eu enxergue o texto)Amigos, estou consternada, triste e muito pesarosa por toda essa tristeza. Como mãe de um adolescentge de 14 anos, me coloquei no lugar de todos que lá estavam e chorei... Chorei pelo desespero das crianças, pelas vidas de jovens com tão pouca idade e pelos pais, parentes e amigos que sofrem por esse triste acontecimento e mais essa dor que assolou o meu Estado do RJ.
Estou péssima! Peço a todos que creem em DEUS que orem pelos que se foram, pelos feridos, pelos que ficaram e pelo Brasil. Como disse: Minha tristeza é enorme e estou muito chocada, triste e infeliz por mais essa tragédia que vitimou tantos inocentes. Me sinto impotente e triste.
MEG KLOPPER

CALÇADA DA FAMA

Acesse o link e vejam parte de meus ídolos. Gradativamente vou colocando outros ídolos que fazem parte do acervo do meu coração.
Deixei documentada a minha impressão com alguns comentários, pois a arte de cada um tem uma marca especial que achei por bem ressaltar de acordo com meu ponto de vista.
http://www.juntandoletras.com/idolos/indice_principal_idolos.htm

DIA INTERNACIONAL DA MULHER II

http://recantodasletras.uol.com.br/frases/2817037

DIA INTERNACIONAL DA NMULHER

Que DEUS abençoe todas as mulheres do mundo e permita que o Manto sagrado da Grande Mãe Santíssima acolha-nos em seu grande, divino e bondoso seio materno.
Aproveito para saudar a MÃE TERRA, a mulher que abrigou todos nós em seu grande útero.

O MUNDO FELIZ DE UM MENINO.

O MUNDO FELIZ DE UM MENINO.

OUTONO DE 1970

Sentada na calçada de minha casa via o movimento da rua. O céu estava tão lindo, as nuvens brancas passeavam e se cumprimentavam no ar.

Eu ficava olhando as formas que elas faziam. Hora tinha cara de palhaço, hora de cachorro. As vezes de roseiras, anjos, bolas ou borboletas. Até a carinha de minha boneca elas imitavam.

Ah, que bela manhã de Outono!

Eu achava muita graça das nuvens; Gostava tanto de admirá-las.

Conhecia cada uma: Maria, Moli, Margarida e Manhã.

Eram tantos nomes, mas o batismo era meu, eu os criava.

Num dia de Março assisti a Moli ficando negra, com cara brava, com olhar de má. E, de repente, começou a chorar e a molhar a terra.

— Ah. Moli, não chore, disse eu. Tenho medo quando isso acontece.

Ela não me respondia com palavras, mas eu insistia:

— Foi a Maria que brigou com você?

— Por que tanto barulho, Moli?

Tudo bem, não vou ficar te olhando, porque as faíscas estão aumentando.

Diz meu pai: — São raios, filha!

— Ah, tenho medo disso, papai!

Corri para dentro de casa e de vez em quando eu olhava pela janela, mantendo as mãos nos ouvidos para não ouvir aquele estardalhaço terrível.

Mas ela chorou muito, muito, muito... A Moli parecia incontrolável.

— Moli, Moli, você é muito manhosa! Veja o estrago que você fez!

Seu pranto inundou a terra e não sobrou ninguém nas ruas!

Ela não me respondia com palavras. ―Deixa pra lá, pensei.

Sei que foi um grande estrago, mas eram as águas de Março fechando o verão.

Por isso que a Moli chorou e chorou...

Tudo passou. Moli se foi e suas irmãs, Margarida e Manhã, a seguiram.

Trocaram de cor, ficaram brancas de novo; Dançavam com o ritmo do assobio melódico do vento e passeavam no céu formando formas e cores.

Que bom, a briga passou!

As folhas caíam das árvores e eram empurradas pelo vento. Visitavam as casas, passavam pelos portões, as aves voavam em bando para algum lugar e o céu permanecia quieto com suas nuvens brincalhonas.

Ah que saudade daquele Outono!

Era época da colheita. Via as hortas da região sendo esvaziadas. Eu nada entendia. Uma interrogação me acompanhava, mas o meu coração, ah, o meu coração era feliz e puro. Era belo, carinhoso e queria ver tudo do mesmo jeito, ou seja, naquela rotina que me fazia tão bem.

Saia de casa para fazer compras na padaria ou na quitanda e seguia a pé pelo meio fio. Conseguia sempre me equilibrar e não caía. Para mim aquilo era um feito e tanto. Quando chegava em casa, feliz eu sorria.

Só sei que já estávamos em Abril, no Outono...

Eu corria para o portão e sentava na calçada para apreciar as modas, ver o tempo e as gentes.

Vem pra dentro, gritava mamãe! Tá na hora de estudar! Depois você aprecia as modas... é melhor você entrar!

Ai, ai... Como fala a mamãe!

Eu não via moda alguma, pois todos eram mal vestidos. As roupas eram surradas e não eram nem um pouco bonitas. Eram roupas simples e felizes. Mas a alma do lugar, essa sim, tinha cheiro de mato, de terra molhada.

Naquele lugar, naquele bairro pobre, existia luz, existia amizade.

Quando a terra subia, embalada pelo vento ou pelo chute dos moleques nas peladas da esquina, eu não via moda, via vida.

Aquele foi um dia marcante. Um dia de Outono do ano de 1970.

Meg Klopper –  Livro “CASÚLO” – Editora Mosaico de Palavras

Uma história de Amor - Autora: Meg Klopper

Uma história de Amor - Autora: Meg Klopper

Título: Uma história de Amor - Autora: Meg Klopper
Este livro eletrônico tem por finalidade auxiliar a todos que ainda não foram infectados pelo vírus da leitura.

Há pouca gente que gosta de ler e que mantém esse hábito. As pessoas não são motivadas, especialmente as crianças. As escolas não recebem incentivos, os pais não tem tempo para a leitura com os filhos e todos que estão começando a ler necessitam de histórias amenas, leves, engraçadas e puras.

E é a leitura do encantamento que faz com que viajemos para o mundo lúdico... para o mundo dos sonhos e da beleza, onde só o amor reside. Começando a se tornar realidade, lançei um E.Book que faz parte do meu PROJETO LER.

Este E.Book está em vários sites da internet, principalmente na AVBL, em meu site http://www.juntandoletras.com/ ( http://www.juntandoletras.com/biblioteca/biblioteca_virtual/biblioteca_virtual.htm ) Agora, para reforçar a difusão da leitura, também disponibilizo no RAIZONLINE, para que todos os interessados façam o download.

Informo que não há limite de idade para leitura do E.Book.

Acredito até que possa ser utilizado pelos contadores de história sendo, nesse caso, especial para o público infanto-juvenil.

(Meg Klopper)Download: umahistoriadeamor.exe - E-book: formato .html

E.BOOK - JUNTANDO LETRAS COM EMOÇÃO

http://www.delnerobookstore.com/e_books_tradicionais/meg_klopper_1.exe

Título:	JUNTANDO LETRAS COM EMOÇÃO
Autor:	MEG KLOPPER
Formato:	exe
Tamanho:	530 KB
Ano:	2007
Sinopse:	LANÇAMENTO: "JUNTANDO LETRAS COM EMOÇÃO" AUTORA: MEG KLOPPER Idioma: Português Publicação: Setembro2007 Quero apenas que haja paz no mundo e a arte dos poetas atravesse os Continentes acenando uma grande bandeira descrita: "UNIDADE ENTRE OS POVOS". " Meg Klopper www.delnerobookstore.com ©Copyright 2007 Del Nero Virtual Bookstore

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